terça-feira, 3 de julho de 2012

Samsung tem pedido de suspensão de liminar rejeitado nos EUA


Uma juíza norte-americana rejeitou na segunda-feira uma petição daSamsung Electronics pela suspensão de uma liminar que proíbe a venda de seu Galaxy Tab 10.1 nos Estados Unidos, o que representa a terceira derrota judicial da companhia sul-coreana em apenas uma semana, enquanto ela se prepara para um julgamento decisivo em sua disputa de patentes com a Apple, no final deste mês.

Uma das maiores empresas no ramo de eletrônicos tem modelos de aparelhos móveis suspendidos no mercado dos EUA
Apple e Samsung, as maiores fabricantes mundiais de bens eletrônicos de consumo, estão travando uma batalha judicial em 10 países, com troca de acusações por violações de patentes. Elas disputam a supremacia no mercado de aparelhos móveis, que registra rápido crescimento.
A juíza federal de primeira instância Lucy Koh, em San Jose, Califórnia, rejeitou a petição da Samsung pela suspensão da liminar concedida no final do mês passado, proibindo as vendas do Galaxy Tab 10.1, acionado pelo sistema operacional Google Android, nos EUA. O aparelho concorre diretamente com o iPad.
Koh também concedeu liminar proibindo a venda do celular Galaxy Nexus, dias antes do julgamento do caso que o envolve.
A Apple abriu processo contra a Samsung no ano passado, acusando-a de copiar “servilmente” o iPhone e o iPad. A Samsung nega a alegação e abriu processos contra a Apple em resposta. Mas as derrotas consecutivas são importantes porque é raro que juízes norte-americanos concedam liminares antes de um julgamento. O julgamento do caso entre as duas empresas nos EUA deve começar em 30 de julho.
- A Samsung está desapontada com a decisão do tribunal, que negou nossa petição de uma suspensão da liminar. Acreditamos que a decisão anunciada hoje limitará a disponibilidade de recursos tecnológicos superiores para os consumidores dos EUA – afirmou a Samsung em comunicado.
O tribunal distrital não representa a última chance da Samsung para conseguir a suspensão da liminar. A empresa também recorreu em um tribunal de recursos em Washington que tem jurisdição exclusiva sobre disputas quanto à propriedade intelectual.

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